Friday, March 27, 2009

Fwd: Freeport: Smith afirma em DVD na posse da polícia inglesa que Sócrates "é corrupto" !!

Grave, gravíssimo!

Chegou a hora de correr com a escumalha que nos governa, que rouba descaradamente e ainda se ri dos parvos como nós! Das bestas, como eu refiro nos meus escritos! Vamos deixar de ser bestas?

Abraços bestiais!



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From: AfonsoSantos <afonsofs.1970@gmail.com>
Date: 2009/3/27
Subject: Freeport: Smith afirma em DVD na posse da polícia inglesa que Sócrates "é corrupto" !!
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Notícia avançada pela TVI
Freeport: Smith afirma em DVD na posse da polícia inglesa que Sócrates "é corrupto" 
27.03.2009 - 20h21 Romana Borja-Santos
Charles Smith, sócio da consultora Smith & Pedro, contratada para tratar do licenciamento do Freeport de Alcochete, diz claramente, num DVD que está na posse da polícia inglesa e que foi hoje divulgado pela TVI, que José Sócrates "é corrupto" e que terá recebido, por intermédio de um primo, dinheiro para dar luz-verde ao projecto do "outlet".

A gravação revelada pela TVI é apenas parte de uma conversa de 20 minutos na qual esteve presente, além de Smith, João Cabral, funcionário da consultora, e Alan Perkins, administrador da Freeport. Foi este último que, sem conhecimento dos outros dois, terá gravado o encontro, onde questionou Smith e Cabral sobre o dinheiro que saiu da empresa e que terá servido para um alegado pagamento de "luvas" ao actual primeiro-ministro.

O administrador inglês pergunta, na conversa que terá acontecido em 2006, com o objectivo de explicar a saída de avultadas quantias de dinheiro da sede da empresa em Londres na altura da aprovação do projecto, se nunca esteve em causa não pagar o dinheiro acordado, ao que João Cabral responde que o actual primeiro-ministro "tinha grandes ligações" e que o seu primo tinha garantido que conseguiria o licenciamento.

José Sócrates reagiu, em comunicado, negando todas as acusações que lhe são feitas na gravação da suposta conversa entre os três empresários. "No que me diz respeito, essas afirmações são completamente falsas, inventadas e injuriosas. Reafirmo, mais uma vez, que não conheço o Sr. Charles Smith, nem nenhum dos promotores do empreendimento Freeport", lê-se na nota do primeiro-ministro.

E acrescenta: "Quero repudiar, com veemência, todas as referências que procuram envolver-me, directa ou indirectamente, em qualquer comportamento ilícito, ou menos próprio, a propósito do caso Freeport". O primeiro-ministro informa, também, que já deu orientação ao seu advogado para "agir judicialmente contra os autores desta difamação".

No DVD os representantes da consultora também garantem que Sean Collidge, presidente do Conselho de Administração da Freeport, e Gary Russel, director comercial e mandante da empresa inglesa para o licenciamento do projecto, estiveram envolvidos no acordo do suposto suborno. Segundo o escocês os responsáveis máximos terão reunido directamente com José Sócrates para negociar o montante, que é referido como "contribuição ao partido deles".

Segundo algumas fontes contactadas em Londres pela TVI, José Sócrates continua a ser o principal suspeito da polícia inglesa. Recorde-se que a polícia inglesa vai enviar em breve às autoridades portuguesas os 25 volumes de toda a investigação feita neste processo em Inglaterra.

Charles Smith é um dos dois arguidos do caso Freeport, processo relativo ao espaço comercial Freeport de Alcochete, relacionado com alegadas suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, quando José Sócrates era ministro do Ambiente.

Encontro entre autoridades inglesas e portuguesas

O Serious Fraud Office, polícia inglesa que investiga fraudes financeiras graves, há muito que reclamava a cooperação das autoridades portuguesas na investigação do caso. Mas o primeiro encontro oficial só aconteceu a 17 de Novembro de 2008, em Haia, na sede da Eurojust, organização que tem como função agilizar a cooperação judicial na UE. A magistrada Cândida Almeida, directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), que coordena o departamento do Ministério Público que investiga o caso, recusou uma investigação conjunta proposta pelos ingleses. Nessa altura terá tomado conhecimento do DVD. A procuradora desvalorizou a prova, argumentando que não cabia na lei portuguesa.



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Henrique Sousa

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